A ELEVAÇÃO DOS RISCOS FINANCEIROS NO PROCESSO JUDICIAL TRABALHISTA PELA LEI 13.467/2017: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DA LITIGÂNCIA

Autores

  • Ânderson Luís de Souza Oppelt
  • Cássio Bruno Castro Souza
  • Marco Antônio César Villatore

Palavras-chave:

Reforma trabalhista, Análise econômica da litigância, Gratuidade de justiça, Litigância frívola

Resumo

O presente estudo discute os efeitos da Lei 13.467/2017 na litigância perante a Justiça do Trabalho, a partir das ferramentas proporcionadas pela análise econômica do direito. Partindo da premissa de que a utilização excessiva do Judiciário compromete a celeridade e a qualidade da prestação jurisdicional, a adequação das regras processuais trabalhistas tornou-se socialmente desejável, para o fim de desincentivar a litigância frívola –ações com baixa probabilidade de êxito. Propondo adequar o antigo modelo de concessão do benefício da gratuidade de justiça, a Lei 13.467/2017 implementa a sistemática de dispensa provisória de despesas processuais, honorários advocatícios e honorários periciais decorrentes de sucumbência. Considerando que a decisão do autor pelo ajuizamento ou não do processo judicial passa pela ponderação dos riscos e probabilidades do resultado esperado, as alterações propostas pela reforma, de um modo geral, tornam a litigância mais racional na seara processual. Assume-se que a maximização das riquezas no modelo dá base a uma justiça distributiva e corretiva, reduzindo o excesso de litigância para, no fim, assegurar a tutela jurisdicional célere e efetiva aos direitos trabalhistas.

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Publicado

2019-12-01

Como Citar

de Souza Oppelt, Ânderson L. ., Castro Souza, C. B. ., & César Villatore, M. A. . (2019). A ELEVAÇÃO DOS RISCOS FINANCEIROS NO PROCESSO JUDICIAL TRABALHISTA PELA LEI 13.467/2017: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DA LITIGÂNCIA. Revista De Direito Do Trabalho, Processo Do Trabalho E Direito Da Seguridade Social, 1(2). Recuperado de https://laborjuris.emnuvens.com.br/laborjuris/article/view/19